Na minha fase punk não entendia como essa banda fazia tanto sucesso e sempre torcia o nariz ao ouvi-los.
A primeira vez que ouvi The Cure era na abertura do Programa Nova Onda (não lembro em que canal).
Anos passaram e passei a gostar dos The Smiths, Joy Division, Siouxsie e por que não também do The Cure?
De volta ao Brasil em abril de 2013 pela terceira vez, com 35 anos na estrada a banda britânica, liderada com Robert Smith aos seus 53 anos mandou bem para alegria dos fãs.
Acompanhe uma fagulha do universo The Cure com músicas próprias e 3 covers:
01-The Cure - Killing an Arab
02-The Cure - Love Will Tear Us Apart - Joy Division Cover
03-The Cure - Primary
04-Clan Of Xymox - A Forest (The Cure Cover)
05-The Cure - Lullaby
06-Katie Melua - Just Like Heaven (Cover)
07-The Cure - Pictures Of You
08-The Cure - In Between Days [Extended]
Espaço Retrô – Quem não
lembra dessa casa noturna? A primeira casa durou de 1988 a 1992, influenciando
todas as casas alternativas da época. Situado no Largo da Santa Cecilia, o
Espaço Retrô tinha um ambiente bem underground. Eram 2 andares, no térreo só
videoclipes, Soft Cell era o que mais passava, com o inesquecível VHS "Non
Stop Erotic Videos", que trazia os clipes da dupla do álbum Non Stop
Erotic Cabaret, de 81. Também era possível assistir no telão shows inteiros do
Sisters of Mercy, New Order, Depeche Mode, Front 242, Siouxsie and the
Banshees. Na pista quadriculada no porão, o que mais empolgava o público era o
EBM belga de oldschool como Front 242, Split Second e Poesie Noire, mas também
havia espaço para o EBM inglês do Nitzer Ebb e o industrial alemão do
Einsturzende Neubauten. Ainda haviam seleções mais carregadas de gothic rock
principalmente em 1988, a partir de 89 o EBM chegou para ficar na pista do
Retrô. A partir de 95 a casa reabriu, desta vez na Rua Fortunato, também na
Santa Cecília, desta vez variando de acordo com o dia da semana, que podia ser
EBM, Britpop, gótico, punk e mais tarde sons dos anos 80, e justamente por ter
um som variado, a casa era freqüentada por integrantes de bandas como Inocentes
e Ratos de Porão ou até mesmo por modelos como Marina Dias. Às vezes essa
mistura de estilos causava alguns problemas, como por exemplo, quando os
carecas ficavam esperando do lado de fora a fim de uma treta... (como acontecia
ainda no primeiro Retrô, mas no geral, todos conviviam bem). Na foto acima como era e como é hoje, na foto abaixo a faixada e a entrada.
Vamos relembrar
alguns sons que rolava na pista...Underground Podcast, boa música sempre.
01 - Clan Of Xymox - Cry In The Wind
02 - Poesie Noire - Love Is Colder Than Death
03 - Cocteau Twins - Garlands
04 - Fliehende Stürme - Schneetreiben
05 - Clan Of Xymox - Crucified
06 - Leitmotiv - Architect
07 - Poesie Noire - Pity For The Self
08 - Volv Unicon - Cold Blessing
Eu sei que ficaram bilhões de músicas de fora...mas fica para outra oportunidade ok?
Durante alguns anos levantei aqui alguns sons EBMs e afins em homenagem ao extinto programa Zensor, e para encerrar esse ano de 2012, garimpei algumas que gosto muito e montei esse set-list com 10 músicas.
Obrigado à todos que acompanharam esse espaço e perdoem a escassez de atualizações pois o tempo é um bem que ninguém consegue comprar.
01 - Fad Gadget - Lady Shave
02 - Klinik - Moving Hands
03 - Hades - Morbid_Action
04 - Kehrwert - Radio Bikini
05 - Signal Aout42 - Submarine Dance Radial
06 - DAF - Co Co Pino
07 - A Split Second - Flesh
08 - Front 242 - He Runs Too Fast For Us part 4
09 - Patenbrigade Wolff - Volksarmee
10 - Signal Aout 42 - Carnaval [Original Version]
Essa banda Ethereal Wave formada com o duo de St. Augustine, Flórida. É composto pela vocalista Erin Welton e multi-instrumentista Scott Ferrell. Enigmática, não encontrei biografia sobre a mesma e o site oficial minimalista, pouco ajuda, mas enfim, a sonoridade com arranjos que causam sensações relaxantes misturada a uma voz que nunca ouvi igual nos leva a um momento de paz e relaxamento sem igual. Ao sair do trabalho sempre escuto e esqueço todos os problemas, pois o tempo de entusiasmo e coragem em que todo o desafio é mais um convite à luta que a gente enfrenta com toda disposição de tentar algo NOVO, de NOVO e de NOVO, e quantas vezes for preciso.
Essa idade tão fugaz na vida da gente chama-se PRESENTE e tem a duração do instante que passa.
Nessa atualização um pouco de 2 bandas que marcaram gerações...ambas não existem mais, com a partido do Renato restou sua obra e o Nasi com seu desentendimento com o pessoal já era também. Muitos amores começaram com essa trilha sonora, outros passageiros e outros guardados nas lembranças de muitos.
Destaco do Legião a música Tempo Perdido, uma poesia moderna que Renato nos presenteou para sempre. Em 2010, 25 anos depois de lançar o primeiro disco, grupo de Brasília ainda vende 250.000 cópias por ano. Em 2014 acontecerá Copa do mundo aqui no Brasil,mas na boa, há muito o que fazer ainda e no entorno do estádio de Itaquera muitas casas serão derrubadas, enfim, se liga na letra de Gente Humilde cantada por Renato.
Quanto ao Ira! "...só depois de muito tempo fui entender aquele homem, eu queria ouvir muito, mas ele me disse pouco..."
01 - Legião Urbana - Tempo Perdido
02 - Ira! - Mudança de Comportamento
03 - Legião Urbana - Soldados
04 - Ira! - Tarde Vazia
05 - Legião Urbana - Hoje a Noite Não Tem Luar
06 - Ira! - TELEFONE (Isso é Amor) - Ira e Pato Fu
07 - O Homem do Futuro - Alinne Moraes e Wagner Moura - Tempo Perdido
08 - Ira! - TOLICES
09 - Renato Russo - Gente Humilde
O comércio cria o dia disso, o dia daquilo, dia das mães, dos pais, das crianças, dia das mulheres, e o dia dos namorados. Dia dos namorados são todos os dias e disponibilizo novamente essa atualização com esta seleção...pois o amor está no ar todos os dias!!
"Só existem dois dias no ano que nada pode ser feito.
Um se chama ontem e o outro se chama amanhã, portanto,
hoje é o dia certo para amar, acreditar, fazer e
principalmente viver."
(Tenzin Gyatso, 14º Dalai Lama)
01 - Morrissey and Siouxsie - Interlude
02 - Portishead - The Rip
03 - Bel Canto - Picnic On The Moon
04 - Echo & The Bunnymen - Ocean Rain
05 - Cocteau Twins - Sugar Hiccup
06 - Depeche Mode - But Not Tonight
07 - Joy Division - Atmosphere
08 - Nick Cave and PJ Harvey - Henry Lee
09 - Sonic Youth - Superstar
10 - Eurythmics - Miracle Of Love
11 - Duran Duran - Come Undone
12 - INXS - Beautifu Girl
13 - The Cure - A Letter To Elise
14 - The Smiths - There Is A Light That Never Goes Out
Referência do público alternativo de São Paulo na década de 80, a casa noturna Madame Satã foi, durante anos, considerada pelos seus frequentadores uma espécie de Templo Underground. O clube, que foi fundado em 1983 pelos irmãos Wilson e William Santos e desativado em 2007, terá suas atividades retomadas a partir do próximo mês, agora sob a administração do DJ Gé Rodrigues e de Igor Calmona, sócios e também donos de outras casas noturnas da cidade, entre elas, a DJ Club, balada paulistana localizada no bairro dos Jardins.
Para sua reinauguração, prevista para 29 de fevereiro, o casarão, situado na Bela Vista, passou por inúmeras reformas, já que o imóvel estava em péssimas condições. “Quando entramos no casarão, ele estava totalmente destruído. Cupins devorando as janelas, toda a fiação elétrica antiga roubada. Buracos nas telhas, por onde toda noite a casa era invadida por drogados que permaneciam lá dentro. Enfim, uma situação bem triste para esse lugar histórico”, conta Paula Micchi, diretora cultural do lugar. O clima rockeiro, contudo, ainda é a base da decoração.
O desejo de reabrir o espaço surgiu por razões sentimentais: Gé Rodrigues, hoje com 39 anos, trabalhava como office-boy e fazia panfletagem dos eventos da casa para divulgação. Mais tarde, foi promovido a DJ. Nessa época o Madame Satã viveu seu auge, sendo palco de eventos diversos, como shows, performances, peças, desfiles e exposições.
O público que comparecia era variado. Entre os célebres frequentadores estavam artistas como Cazuza, Renato Russo e Dinho Ouro Preto, que chegaram a cantar no local.
O jornalista Alex Antunes também fazia parte deste grupo fiel e relembra as noites vividas no local: “O Satã era minha segunda casa. Tive a honra de fazer o que provavelmente foi o primeiro show na casa. Meu falecido amigo Caito Gomide de Camargo alugou o porão para fazer uma festa de despedida porque estava indo para os Estados Unidos e chamou três bandas para tocar. Uma delas era a minha”.
Apesar de estar inativo há pouco tempo, o casarão-sede do Madame Satã nem sempre pertenceu aos mesmos donos e nem sempre funcionou com este nome. Nos anos 90 tornou-se o Morcegóvia e, depois, o TheThe, até reabrir em 1999 como o novo Madame Satã, reverenciando o passado, mas também incluindo em sua agenda novas tendências musicais. Não deu certo por conta de problemas administrativos.
Para 2012, o bar ressurge apenas como “Madame”. Terá na agenda eventos diurnos, como cursos de DJ, teatro e dança.
As noites de sábado serão reservadas para o flashback anos 80, com discotecagem do próprio Gé Rodrigues e do DJ Magal, que também fazia parte da equipe original do Madame Satã.
O bar também contará com uma programação teatral, com temas underground e montagens de humor grotesco – nada de stand up comedies, prometem os proprietários.
Para a estreia, já está agendada a montagem de uma peça dirigida por Marcelo Marcus Fonseca. O nome: “São Paulo Surrealista”.
Relembre as viagens sonoras deste lugar, que tem muitas histórias para contar...:
01 - MALARIA! - Your Turn To Run
02 - Siouxsie and the Banshees - Red Light
03 - Xmal Deutschland - Mondlicht
04 - Kas Product - Tina Town
05 - Collection d Arnell Andréa - Verdun Live
06 - Trisomie 21 - The Last Song
07 - Opera Multi Steel - Cathédrale
08 - The Wake - Nazarene
09 - Leitmotiv - Architect
10 - The Frozen Autumn - Guardian Angel
11 - Clan Of Xymox - Crucified
12 - Alien Sex Fiend - EST (Trip Too The Moon)
13 - Killing Joke - Love Like Blood
Set: Maurilio Santos
Abertura: Priscila Iogolia (Kraftwerk - Mitternacht)
Olá, se você gosta de flash-house, essa terceira versão traz uma proposta interessante, acompanhe essas contagiantes músicas com remixes e versões interessantes no mínimo.
Há muitas versões e histórias de como a House Music iniciou, mas não vem ao caso agora, apenas escute e o difícil será ficar parado...porque aqui tem boa música sempre.
01 - Miss Kittin VS. Tragic Error - Klatsche In Die Hände (Dan Neto Mash-Up Mix)
02 - Daft Punk vs. New Order - Da Funk Blue Monday remix
03 - LNR - Work It To The Bone
04 - Yazoo - Situation (Generic People Fix-Up)
05 - DSK - WorK My Body Over
06 - Rob Base and DJ E Z Rock - It Takes Two
07 - Dee Lite - Groove Is In The Heart (housemix)
08 - Depeche Mode Just Can't Get Enough (Dirty South Remix Edit)
09 - The Cover Girls - Show Me (Club Mix)
Em janeiro de 2012, precisamente no último sábado, o Pink Industry tocará pela primeira vez no Brasil (show adiado desde novembro do ano passado por motivo de saúde de um dos membros da banda).Assim como neste show não tocará somente a banda, curta nessa atualização sons de outras bandas de sonoridade semelhante (ou não).
Pink Industry nasceu em 1982 da união da performer e musa Jayne Casey (ex-Big In Japan, Pink Military), ex-hostess do megaclub Cream e dona de um love affair misterioso com Morrissey do The Smiths (que acabou sendo até capa de um dos discos do Pink Industry), e Ambrose Reynolds (ex-Frankie Goes to Hollywood), o mestre dos ritmos.
Mais tarde o guitarrista Tadzio Jodlowski entra para a banda. A sonoridade do Pink Industry é instantaneamente reconhecida. Um mix low tech + cold wave britânica, guitarras entorpecentes guiadas por ritmos eletrônicos e efeitos pilotados com maestria por Ambrose, e os vocais adocicados e poéticos de Jayne.
Muitos pensam que toda argamassa sonora do Pink Industry é feita por sintetizadores, ledo engano, a engenhosidade de Ambrose ao abusar de pedais de efeitos nas guitarras (sem uso de sintetizadores que não existem nas músicas gravadas em estúdio pela banda), cria atmosferas únicas.
No Brasil o Pink Industry adquiriu o status de cult band ainda nos anos 80 graças aos DJs de São Paulo que colocaram “What I Wouldn´t Give”, “Empty Beach”, “Pain Of Pride” e “Enjoy The Pain” em alta rotação nos clubs da época.
Transformando estes em verdadeiros hinos de toda uma geração dos anos 80 num verdadeiro zoológico de pessoas de jetsetters, a clubbers, de rockers a góticos e moderninhos antenados de plantão, e a mídia que estava de olho no efervescente cenário musical internacional que acontecia aqui graças a discos que vinham em malas de poucos que atravessam as alfândegas da ditadura.
Os discos do Pink Industry chegavam (e ainda chegam) a custar cerca de U$150 (cento e cinqüenta dólares), cada. Pink Industry é influência mor da banda electro Ladytron.
A banda de Liverpool que marcou nos anos 80, fazendo uma mistura entre new wave / post punk / minimal / experimental e que se tornou cult band nos anos 90.
01 - Pink Industry - Pain Of Pride
02 - Individual Industry - Eyes Without Face
03 - Pink Industry - The Corpse (Absolute Version)
04 - Einstürzende Neubauten - Stella Maris
05 - Pink Industry - What I Wouldn't Give
06 - Cocteau Twins - Circling Girl
07 - Pink Industry - Don t Let Go
08 - Kirlian Camera - K-Pax
09 - Pink Industry - Extreme